Nós portugueses, sentimos vergonha quando acompanhamos as noticias neste país….
É uma vergonha saber como têm sido tratados os idosos e reformados no nosso país.
Sinto vergonha de ler nos jornais os vencimentos de alguns gestores que são verdadeiros atropelos à nossa ética, sabendo o que se passa com as reformas da maioria dos portugueses, sem falar daqueles que se encontram no limiar da pobreza.
Sinto vergonha por sentir que os reformados e pensionistas são vistos como um peso na economia e não como cidadãos que já contribuíram para o desenvolvimento do País.
Sinto vergonha ao verificarmos que todas as medidas dos sucessivos governos não venham no sentido de acabar de uma vez por todas com esta política de saúde, com as reformas reduzidas, com as barreiras arquitectónicas que, tanto, dificultam, sobretudo, quem tem mobilidade reduzida.
Sinto vergonha com um sistema de saúde que em nada beneficia, especialmente, aqueles que descontaram uma vida inteira, e ao constatarmos que hoje apenas tem saúde quem a paga. O que é grave, principalmente se tivermos em conta que a maioria das pessoas idosas no nosso país não tem acesso a sistemas públicos de saúde adequadas as suas necessidades, nem possibilidades económicas para os “comprar”.
Sinto vergonha que um idoso para conseguir uma consulta no Centro de Saúde, para o médico de família, tenha que se deslocar por volta das 6 horas da manhã para conseguir uma consulta, e no dia da consulta previamente marcada tenha que se deslocar novamente às 6 horas da manhã para marcar vez, sem saber o tempo de espera para ser atendido.
Sinto vergonha porque se um idoso não tiver ninguém que o acompanhe para esta aventura da saúde, vê-se-à em maus lençóis com tantas idas ao Centro de Saúde para conseguir uma consulta.
Sinto vergonha porque há muitos reformados a morrerem de fome e com falta de medicamentos para se tratarem porque as suas pensões não chegam para viver.
Sinto vergonha porque ainda têm a coragem de dizer a estas pessoas que o país está a fazer um grande esforço para as ajudar, e isto não é verdade. Já passaram 34 anos desde o 25 Abril e, os sucessivos governos que temos tido, nunca fizeram nada para acabar com esta pouca-vergonha que nos transforma num país de terceiro mundo.
Sinto vergonha, apesar de considerarmos que o Complemento Solidário para Idosos constituir uma importantíssima prestação social, uma vez que no nosso país mais de 80% dos idosos sobreviverem com uma reforma abaixo do salário mínimo o que é bastante significativo e demonstra bem o impacto que a pobreza tem junto dos idosos, porém é importante lembrar que a burocracia é tanta que a maior parte dos idosos não usufrui desta, já referida, prestação social.
Sinto vergonha porque os mais velhos ainda têm necessidade de sair para a rua como o fizeram no dia 28 Março de 2008, entre 1.500 e 2.000 idosos e reformados corporizaram uma manifestação para reivindicar o aumento das pensões, a abolição das taxas moderadoras e a revisão do complemento solidário do idoso.
Neste espaço de partilhas, pretendo sublinhar o valor dos idosos numa comunidade e ao mesmo tempo evidenciar a falta de apoio aos mais velhos por parte da administração central, mostrando assim a injustiça das reformas reduzidas, das ajudas técnicas insuficientes, da informação escassa sobre as poucas possibilidades ainda oferecidas a quem tem tanto de experiência e de vida para dar à nossa sociedade.
É uma vergonha saber como têm sido tratados os idosos e reformados no nosso país.
Sinto vergonha de ler nos jornais os vencimentos de alguns gestores que são verdadeiros atropelos à nossa ética, sabendo o que se passa com as reformas da maioria dos portugueses, sem falar daqueles que se encontram no limiar da pobreza.
Sinto vergonha por sentir que os reformados e pensionistas são vistos como um peso na economia e não como cidadãos que já contribuíram para o desenvolvimento do País.
Sinto vergonha ao verificarmos que todas as medidas dos sucessivos governos não venham no sentido de acabar de uma vez por todas com esta política de saúde, com as reformas reduzidas, com as barreiras arquitectónicas que, tanto, dificultam, sobretudo, quem tem mobilidade reduzida.
Sinto vergonha com um sistema de saúde que em nada beneficia, especialmente, aqueles que descontaram uma vida inteira, e ao constatarmos que hoje apenas tem saúde quem a paga. O que é grave, principalmente se tivermos em conta que a maioria das pessoas idosas no nosso país não tem acesso a sistemas públicos de saúde adequadas as suas necessidades, nem possibilidades económicas para os “comprar”.
Sinto vergonha que um idoso para conseguir uma consulta no Centro de Saúde, para o médico de família, tenha que se deslocar por volta das 6 horas da manhã para conseguir uma consulta, e no dia da consulta previamente marcada tenha que se deslocar novamente às 6 horas da manhã para marcar vez, sem saber o tempo de espera para ser atendido.
Sinto vergonha porque se um idoso não tiver ninguém que o acompanhe para esta aventura da saúde, vê-se-à em maus lençóis com tantas idas ao Centro de Saúde para conseguir uma consulta.
Sinto vergonha porque há muitos reformados a morrerem de fome e com falta de medicamentos para se tratarem porque as suas pensões não chegam para viver.
Sinto vergonha porque ainda têm a coragem de dizer a estas pessoas que o país está a fazer um grande esforço para as ajudar, e isto não é verdade. Já passaram 34 anos desde o 25 Abril e, os sucessivos governos que temos tido, nunca fizeram nada para acabar com esta pouca-vergonha que nos transforma num país de terceiro mundo.
Sinto vergonha, apesar de considerarmos que o Complemento Solidário para Idosos constituir uma importantíssima prestação social, uma vez que no nosso país mais de 80% dos idosos sobreviverem com uma reforma abaixo do salário mínimo o que é bastante significativo e demonstra bem o impacto que a pobreza tem junto dos idosos, porém é importante lembrar que a burocracia é tanta que a maior parte dos idosos não usufrui desta, já referida, prestação social.
Sinto vergonha porque os mais velhos ainda têm necessidade de sair para a rua como o fizeram no dia 28 Março de 2008, entre 1.500 e 2.000 idosos e reformados corporizaram uma manifestação para reivindicar o aumento das pensões, a abolição das taxas moderadoras e a revisão do complemento solidário do idoso.
Neste espaço de partilhas, pretendo sublinhar o valor dos idosos numa comunidade e ao mesmo tempo evidenciar a falta de apoio aos mais velhos por parte da administração central, mostrando assim a injustiça das reformas reduzidas, das ajudas técnicas insuficientes, da informação escassa sobre as poucas possibilidades ainda oferecidas a quem tem tanto de experiência e de vida para dar à nossa sociedade.
Aqui neste espaço, reclamarei, sempre, por reformas de qualidade para cada idoso que pagou/paga cada vez mais para receber do Estado cada vez menos, a trabalhar cada vez mais tempo, para beneficiar cada vez menos tempo dessa reforma, o que a meu ver constitui um verdadeiro retrocesso civilizacional.
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