Esta frase, lançada em campanha de sensibilização pela Câmara Municipal de Beja, retrata de uma forma explícita o tipo de comportamento que os proprietários dos cães devem ter relativamente aos dejectos dos animais, porque estes originam uma série de problemas: desde contaminação ambiental, ao nível da poluição visual e odorífera a problemas de saúde pública por funcionarem como veículos de transmissão de doenças graves (germes e parasitas), para outros animais e inclusive para o próprio Homem, sublinhando aqui a exposição dos trabalhadores das autarquias e população em geral, constituindo as crianças um grupo de alto risco.
Para além da preocupação com os dejectos, os proprietários dos felizes animais devem registá-los e ter licença dos mesmos, faze-los circular com trela e açaimo, fazer desparatização, dar-lhes as vacinas e para além de lhes dar amor e carinho, ter em atenção o controle de reprodução, se assim o entenderem.
Apesar dos riscos associados, verifica-se que os problemas são cada vez maiores e cada vez mais estamos expostos às situações acima identificadas.
Como se pode ler no artigo 24º, do Capítulo IV- Higiene Pública, do Regulamento de Resíduos Sólidos Urbanos e Higiene Pública do Município da Moita, é interdita a presença de cães e outros animais em parques infantis, jardins e demais zonas verdes; é proibida a permanência de cães ou outros animais em locais que venham a prejudicar terceiros; é interdito lançar, depositar ou fornecer qualquer tipo de alimentos nas vias e noutros espaços públicos, susceptível de atrair animais errantes, selvagens ou que vivam em estado semi-doméstico no meio urbano; os proprietários ou acompanhantes de animais devem proceder à limpeza e remoção imediata dos dejectos destes animais na via ou outros espaços públicos; na limpeza e remoção dos dejectos dos animais devem os mesmos ser devidamente acondicionados, de forma hermética, para evitar qualquer insalubridade; é proibido deixar vadiar e abandonara cães ou outros animais que sejam proprietários, nas ruas e demais espaços públicos.
Pelo que foi escrito é de fácil percepção que com uma postura que respeite o disposto no Regulamento Municipal acima referido e parcialmente transcrito, melhoraríamos de forma significativa as condições de vida no nosso concelho, e aplicaríamos um princípio de cidadania: respeitar e preservar o espaço que é de todos.
Para além do que se escreveu, falta referir que o Município da Moita tem vindo a construir, de há alguns anos para cá, casas de banho caninas, os chamados WC’s Caninos e despensadores de sacos, promovido campanhas de vacinação e lançado várias campanhas de sensibilização com o apoio das Juntas de Freguesia. Só que em 2007, o número de animais abandonados aumentou significativamente o que é claramente um retrocesso civilizacional que não pode ser explicado recorrendo de ânimo leve à crise económica ou a outros factores, nem que sejam de ordem metafísica ou de outro tipo qualquer.
Antes de abandonar um animal, pense se gostava que o abandonassem a si.
Nuno Cavaco
Vogal do Ambiente
da Junta de Freguesia da Baixa da Banheira
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
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1 comentário:
Ola mais q um comentario sera uma pergunta...adoro animais mas nao os posso ter pq acredito que devemos ter condiçoes para tal e nao tenho no meu predio a minha vizinha de cima insiste em sacudir tapetes destes animais os quais contem bolas de pelo se tenho a janela aberta ou roupa ela nao respeita e ca vai tenho q levar com o lixo q ela nao quer ate que ponto é isto legal eu vivo na baixa da banheira obrigado e desculpem
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